tag:blogger.com,1999:blog-61076867499716674182024-03-08T00:35:52.858-08:00Correio FemininoEu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro. (C. Lispector)Femme Fatalehttp://www.blogger.com/profile/14833175004458654955noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-6107686749971667418.post-38407907742497621052008-03-31T16:50:00.000-07:002008-03-31T17:00:43.317-07:00<div align="justify">Listen: eu <em>sei</em> que vocês me adoram e que, principalmente, gostam do que eu escrevo aqui, do contrário não fariam esses comentários. A única coisa que eu peço é que alguém me indique um designer que faça um layout para o blog, please. Dinheiro não é o problema, juro. Se isso não acontecer, acho que vou ter que abandonar isso aqui. Estamos combinados?<br /><br />Amo vocês :)</div>Femme Fatalehttp://www.blogger.com/profile/14833175004458654955noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-6107686749971667418.post-8299703984760818442008-03-15T19:38:00.000-07:002008-03-15T19:52:11.171-07:00Despretencioso. Devasso. Doce.<div align="justify">Sei que agi como uma piranha às vezes, mas eu sempre acabo sentindo a sua falta. Sua e de todas as frases <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">bregas</span>-porém-românticas que você sempre sussurra no meu ouvido. A bajulação pode fazer maravilhas! Inclusive fazer com que eu me apaixone por esse seu jeitinho poeta-melancólico-desgrenhado, pelo menos enquanto a gente se beija e exala paixão por todos os poros. É verdade que você me faz parecer uma pessoa totalmente serena, mas é só com você. E é verdade, também, que eu me arrependo da maioria das coisas que eu te falo. O que meio que explica por que eu sou uma piranha desse tipo a maior parte do tempo. É só você aprender a ver o que eu vejo, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">docinho</span>. Entretanto, eu gosto de você. Um amor <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">platônico</span> e um tanto intrigante. Sei que os poetas são humildes, e é por isso que você atura todos os meus desequilíbrios emocionais e me ama de qualquer jeito. Embrutecida, lúcida, piranha, malcriada, de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">arzinho</span> superior, nas últimas. Confesso que eu não sou muito apaixonante, porque posso <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">foder</span> totalmente a sua vida, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">docinho</span>. Mas você é um artista, e os artistas fazem todo tipo de maluquice. </div>Femme Fatalehttp://www.blogger.com/profile/14833175004458654955noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-6107686749971667418.post-78511630787121006562008-02-19T15:18:00.000-08:002008-02-19T15:22:26.887-08:00Saudades<div align="justify">Eu sinto saudades dele. Uma falta cheia de reminiscências que remetem a lugares, sons e imagens; uma saudade reprimida no fundo dos meus olhos cor-de-mel, impossível de ser saciada. Mesmo que, hoje, ele aparecesse na minha frente em carne e osso e me olhasse; mesmo que eu recebesse um telefonema, uma carta dizendo onde ele está; nada supriria essa falta do passado, essas memórias quase imemoráveis. Carrego, junto às minhas vertigens com hora marcada, a sombra dos sorrisos, os olhos nos olhos, o rosto brilhando em mil tons e ofuscando tudo de mais feio e ruim, apenas para enfatizar a beleza e a ternura que jazem imprimidas em todas essas fotos nunca reveladas que arranham os meus pensamentos durante as noites claras e silenciosas. Não é dor. A dor se ratifica, se esvai. O que sinto é diferente das cicatrizes de amores mal sucedidos e paixões dilaceradas pelos mais insípidos pormenores; é algo que não se explica com clichês elaborados e poesias belas e doloridas. É mais do que isso. Algo que ainda não inventaram o nome, e quiçá o diagnóstico. Entretanto, mostra-se da cor da angústia: azul, plácida e terna. </div>Femme Fatalehttp://www.blogger.com/profile/14833175004458654955noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-6107686749971667418.post-59956133772981459882008-02-17T08:24:00.000-08:002008-02-18T03:46:20.611-08:00Círculo<div align="justify"><em><span style="font-family:arial;">Perdi a conta do número de vezes as quais me sentei aqui para descrever a existência dela. Em quase todos os fins de noitadas e ao desabrochar daquelas manhãs exauridas e alaranjadas de agosto, eu acabava arrastando minha carcaça para cá. A minha ressaca cessava. Bastava um expresso sem açucar e dois Di Antalvic para eu sentir a realidade à flor da pele e respirar o perfume francês que encharcava minhas narinas com o cheiro dela. Às seis horas da manhã, o círculo começava:<br /><br /></span></em></div><div align="justify"><em><span style="font-family:arial;"></span></em></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">De volta à correria dos blogs. <strong><em>Correio Feminino</em></strong> nada mais é do que uma autobiografia. Enjoy it!</span></div><div align="center"></div>Femme Fatalehttp://www.blogger.com/profile/14833175004458654955noreply@blogger.com5